...

.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
Este espaço é para visualização dos vídeos acima; clique neles e assista.

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Conversas Paralelas

Oi gente!

Eu e o Assis ficamos de ver as milhas. Não retornamos antes, pois surgiu um problema que estamos tentando contornar.

Apesar da Tam ter vôo até Cuzco, o trecho Lima-Cuzco não tem vaga.

Amanhã vamos entender se é um problema dessas datas específicas ou crônico. Daremos notícias. Enquanto isso, todos podiam começar a pensar se é melhor mudar a data, mudar o trecho ou fazer uma rifa de chocolate lollo.

Beijo,

Georgia

__________________________________________________________________________________

kkkkk...

Dessa vez, o papai não tem dinheiro pra comprar 70% dos pontos da rifa...

Acho melhor vender pipoca e dindim de coco na calçada! De preferência, em frente à parada do ônibus... rsrs

Em todo caso, se a tradição permanecer, no fim dará tudo certo: faremos o passeio e ainda comeremos os chocolates!

Beijos e até!

Rafaela

__________________________________________________________________________________

Mudar a data? Mudar o destino? :O
Tá, to livre até os meus 17 anos pra viajar! \o/

Iago

terça-feira, 15 de setembro de 2009

Terror de Agulha

Para quem tem verdadeiro horror a seringas, aqui vai um alívio imediato!
A vacina não dói nada; é rápida, delidada e sem nenhum efeito colateral, a não ser para aqueles que possuem alergia a ovo (palavras do médico... vai entender!).
A agulha é finíssima, pequena, o líquido bem pouquinho e o braço nem sente. Absolutamente nada de incômodo. Saí dirigindo (sem direção hidráulica, pneus descalibrados)... E o braço nem se lembrava que tinha sido com ele.
Deve ser porque a vacina é de "febre amarela"... Se fosse vermelha, quem sabe!?

(E aí, filho... Sublimou???)

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Visto - Passaporte

  • Para viajar como turista do Brasil ao Peru, não é necessário o visto de viagem;
  • Também não é obrigatório a emissão de passaporte, podendo ser substituído pela carteira de identidade desde que esteja em bom estado e possua data de expedição no máximo de 10 anos até o presente momento. Isto é, a partir de 1999, até hoje.

Vacina Febre Amarela

Procedimento para vacinação contra febre amarela

Importante!
Para viajar ao Peru, é necessário tomar vacina contra febre amarela no mínimo 10 dias antes da data de embarque. Siga os passos:
  1. Procure um posto de saúde na sua cidade. Em Fortaleza, há o posto do Meireles: Rua Antônio Justa, 3113 - tel: 3101.1442 ou 3101.1446;
  2. Tome a vacina e pegue o cartão de vacinação nacional - válido apenas no território nacional;
  3. Para viagem internacional, é necessário trocar o cartão de vacinação nacional pelo Certificado Internacional de Vacinação e Profilaxia (CIVP), no Centro de Orientações ao Viajante localizado no Aeroporto de Fortaleza - tel: 3452.6031; no Centro, 3452.6019 e 3452.6022; ou no Mucuripe, 3452.6581, 3452.6582 e 3452.6583;
  4. Após efetuada a troca, é só esperar o dia da viagem!
A vacina é válida por dez anos.

Maiores esclarecimentos:

sábado, 12 de setembro de 2009

Lago Titicaca


O Lago Titicaca, com cerca de 8300 km² e situando-se a 3821m acima do nível do mar, é o lago comercialmente navegável mais alto do mundo e o segundo em extensão da América Latina.

Localizado no altiplano dos Andes, na fronteira do Peru e da Bolívia, tem uma profundidade média de 140 a 180 m, e uma profundidade máxima de 280 m.

Mais de 25 rios desaguam no lago Titicaca, e o lago tem 41 ilhas, algumas densamente povoadas.

O Titicaca é interessante pela população vivendo nos Uros, nove ilhas artificiais. Essas ilhas tornaram-se uma grande atração turística no Peru, trazendo excursões da cidade de Puno, no Peru. Outra ilha, Taquile, é outra grande atração turística, apresentando uma comunidade indígena. Os habitantes de Taquile são conhecidos pelos seus produtos têxteis feitos a mão, considerados entre as manufaturas de melhor qualidade do Peru.

O lago Titicaca é alimentado pela água das chuvas e pelo degelo das geleiras que rodeiam o altiplano. É fonte do rio Desaguadero, que corre para o sul através da Bolívia até o Lago Poopó; no entanto, este afluente é responsável por menos do que cinco por cento da perda de água, o resto ficando por conta da evaporação devida ao ventos intensos e à exposição extrema à luz do sol nesta altitude.

A origem do nome Titicaca é desconhecida; foi traduzido como "Pedra do Puma", combinando palavras da língua local Quíchua e Aimará. Localmente, o lago é conhecido sob diversos nomes.

Como a parte sudeste do lago é separada do resto do lago pelo estreito de Tiquina, os bolivianos chamam essa pequena parte de Lago Huinaymarca e a parte maior de Lago Chucuito. No Peru, essas partes pequena e grande são conhecidas como Lago Pequeño e Lago Grande, respectivamente.


Berço dos Incas



Segundo a lenda andina, foi nas águas do Titicaca que nasceu a civilização inca. O "deus Sol" instruiu seus filhos para procurarem um local ideal para seu povo. Manco Capac e Mama Ocllo chegaram, então, a uma ilha - mais tarde batizada de Isla del Sol. O local teria sido o berço dos incas, que dominaram a região entre os séculos XII e XVI, quando se deu a invasão espanhola. Diversos sítios arqueológicos podem ser visitados ao longo do Titicaca, que tem como principais habitantes os povos uros, descendentes dos incas. Eles vivem, em geral, da pesca e da agricultura às margens do lago.


Fonte: Wikipédia - Lago Titicaca

Atrações Turísticas em Cuzco

Em Cusco


Plaza de Armas A bela praça cusquenha é toda rodeada de construções coloniais, com balcões formando uma passagem coberta sobre a rua. Em torno da praça e nas ruas vizinhas estão os principais restaurantes, agências de viagens, lojas, o escritório oficial de turismo, casas de câmbio, barzinhos e cafés; é o centro do agito.


Calle Loreto - A rua que começa na Plaza de Armas, ao lado da Igreja Jesuíta de la Compañia, conserva ainda muros incas. Um deles é parte do recinto das Virgens do Sol, e pertence ao hotel Loreto.

Mosteiro de Santa Catalina - Fundado em 1601, está situado no local onde ficava o Acllahuasi (recinto das Virgens do Sol). Cerca de três mil dessas meninas e mulheres habitavam o local quando os espanhóis chegaram a Cusco. Destruído pelo terremoto de 1650, o mosteiro foi reconstruído, ganhando uma igreja anexa e só terminado em 1669.


La Merced (igreja e convento) - A igreja e o convento, fundados em 1536, são dos mais antigos de Cusco. Como outros prédios coloniais de Cusco, foram abalados pelo terremoto de 1650. A igreja, de estilo renascentista tardio, ganhou ares barrocos após a reforma.

Santo Domingo (igreja) e Qoricancha - A visita à igreja e ao convento de Santo Domingo, construídos no local onde se situava o mais espetacular templo inca, o Qoricancha, dedicado ao culto do deus-sol, é particularmente interessante, pois permite observar as paredes originais incas, que foram aproveitadas na obra.


Calle Hatun Rumiyoc(Continuação da Calle Triunfo, travessa da Plaza de Armas). Em um dos muros incas que ladeiam essa rua está a famosíssima pedra de 12 lados. Ninguém que passa deixa de conferir se é verdade (e alguns se enganam, achando que tem onze...).


Museo de Arte Religioso- Funciona no palácio do arcebispo de Cusco, construído aproveitando-se as paredes do palácio do Inca Roca, que fazia parte do antigo conjunto monumental incaico no centro da cidade de Cusco. Seu acervo é composto pelo melhor da arte religiosa cusquenha: móveis e peças religiosas espalhadas pelas salas bem decoradas do palácio.


Museo Taki - Interessante para aqueles vidrados em música. Possui um acervo de curiosos instrumentos musicais utilizados por comunidades indígenas, não apenas andinas, mas também da região amazônica e de outros países americanos.


Museo Inka - É conhecido também como Museu da Casa del Almirante, pois está instalado num casarão colonial do século XVII que pertenceu ao almirante Francisco Alderete Maldonado.


Museo de Arte Precolombino - Funciona no palacete colonial de Alonso Díaz, erguido sobre uma construção inca. O museu apresenta peças de arte e objetos, não apenas da cultura incaica da região de Cusco, mas de diversas culturas pré-colombianas, com salas temáticas sobre as civilizações Nazca, Huari, Moche, Chancay e Chimú.


Plaza San Blás Fica no alto de uma ladeira, a Cuesta de San Blás, que desemboca numa numa pracinha bem charmosa. Construída no século XVI, é a mais antiga igreja de Cusco, erguida onde anteriormente existia um templo inca dedicado a Illapa, o deus do trovão. Seu fabuloso púlpito foi esculpido em cedro por artistas nativos.


Atrações turísticas nos arredores de Cusco


Sacsayhuamán A 2 km de Cusco. Durante muitos anos, em razão de sua aparência, acreditou-se que essa imensa edificação fosse uma fortaleza inca. De acordo com as teorias atuais, Sacsayhuamán era principalmente um local sagrado dedicado ao culto do deus-sol.


Qenqo - A 1,5 km de Sacsayhuamán e a 3 km de Cusco. Trata-se de um oratório dedicado ao deus da guerra, representado por um puma. O lugar era também um oráculo onde eram feitas consultas aos deuses antes de iniciarem uma guerra.

Puca Pucara - A 8 km de Cusco e a 3 km de Qenqo. Numa colina ficam as ruínas dessa pequena fortaleza incaica. O conjunto de pedra conserva muros, corredores, salas, aquedutos e fontes.

Baño del Inca(Tambomachay) - A 1 km de Puca Pucara e a 7 km de Cusco. Tambomachay (que, em quéchua, significa “lugar de descanso”) é um santuário composto por terraços de pedra talhada, pelos quais a água flui. Talvez servisse como local de repouso do imperador (um spa da época...) e de culto à água.

É perto de Cusco que acontece, no solstício de inverno, a famosa e tradicional Inti Raimy(Festa do Sol).


Atrações turísticas visitáveis a partir de Cusco


Valle Sagrado de los incas - O Valle Sagrado, visitável a partir de Cusco, conserva vestígios arqueológicos da época dos incas e aldeias índias, como Chinchero e Pisac, com mercados típicos e artesanatos.

Machu Picchu - A mais importante descoberta arqueológica das Américas no século XX, é destino obrigatório em qualquer roteiro turístico pelo Peru . Nem pense em perder esta viagem


Veja atrações turísticas no Peru


Cusco - Capital do império Inca, com um rico acervo de construções colonias e vestígios arqueológicos pré-colombianos.

Machu Picchu - A mais importante descoberta arqueológica das Américas no século XX, é destino obrigatório em qualquer roteiro turístico pelo Peru . Nem pense em perder esta viagem.

Valle Sagrado Fica nas vizinhanças de Cusco. O vale do rio Urubamba, a nordeste de Cusco, é conhecido como Vale Sagrado dos Incas. Lá se espalham cidadezinhas pitorescas e diversas ruínas de santuários e fortalezas construídas com gigantescas pedras.

Lago Titicaca - É o maior lago de altitude do mundo, uma das mais importantes atrações turísticas do Peru. Junto ao Lago fina Puno.

Arequipa - Conhecida como "cidade branca", toda colonial e bela, é rodeada de vulcões de cumes nevados.

Valle del Colca - (excursões de dois dias a partir de Arequipa), as linhas de Nazca (no litoral sul) e, é claro Machu Picchu (trem de Cusco até a estação Água Calientes), o mais importante monumento arqueológico das Américas.

Leia a matéria especial de Jessé de Barros:

Posto oficial de turismo - informações turísticas: Plaza de Armas de Cusco, Portal Mantas, 117


Fonte: Guia do Turista Brasileiro

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

Múmias de Leymebamba


Múmias de Leymebamba são exemplo da tecnologia chachapoya

Por José Raimundo, Sandro Queiroz e Odair Redondo
Leymebamba, Peru

Bom Dia Brasil mostra o patrimônio histórico na Amazônia Peruana. As múmias de Leymebamba contam o passado dos primeiros habitantes da América do Sul

Bucólica, de gente simples e de uma riqueza incalculável, Leymebamba é guardiã de um tesouro. Em um museu, um impressionante acervo atrai os olhos do mundo. O homem contemporâneo reuniu um dos maiores achados da história sobre o homem primitivo das Américas. Nenhum outro lugar concentra tanta informação sobre os povos chachapoyas e incas.

Para entrar na sala, nós precisamos pedir, insistir, mas conseguimos uma autorização especial. Lá está guardado um patrimônio arqueológico dos mais importantes das Américas: as múmias encontradas em uma das montanhas de Leymebamba.

São 230 múmias. Algumas de autoridades, segundo a arqueóloga Sonia Guillén, diretora do museu. Havia uma hierarquia. Quem representava os deuses, ou exercia algum poder,
merecia túmulos melhores.

As pesquisas ainda são limitadas, ela diz. Mas já é possível saber, por exemplo, que a tuberculose matava muita gente naquela época. Sônia, nos mostra a múmia de uma jovem, de uns 13 anos. Pela expressão, ela teria morrido de um golpe violento, talvez um sacrifício de ritual religioso. A posição fetal simboliza a volta ao ventre para o recomeço da vida.

Há imagens gravadas durante o resgate, há dez anos, na laguna de Los Condores, região de acesso difícil, onde o cavalo é o único meio de transporte. As múmias estavam bem escondidas, a quase três mil metros de altura. A operação para transportar achados tão valiosos foi delicada e durou várias semanas.

A tecnologia dos chachapoyas é o lado mais surpreendente da história, diz a arqueóloga. Até hoje, ninguém conseguiu desvendar esse mistério. Talvez tenham desenvolvido algum produto de conservação à base de ervas e plantas da floresta.

A única certeza é que, há 1,2 mil anos mais ou menos, além de dominar a tecnologia da mumificação, o homem desta região da Amazônia sabia preservar a sua própria história,
respeitando a natureza.

Saiba mais:

(nesses links é possível assistir os vídeos da reportagem)

Conheça Chachapoya, a capital do Amazonas peruano

Civilização chachapoya habitava Andes antes dos incas

Cidade dos mortos é herança do povo chachapoya

Fonte:

G1 - Globo.com - http://g1.globo.com/bomdiabrasil/0,,MUL1170753-16020,00-MUMIAS+DE+LEYMEBAMBA+SAO+EXEMPLO+DA+TECNOLOGIA+CHACHAPOYA.html

terça-feira, 8 de setembro de 2009

Soroche e Outras Mazelas

Antes de sair do Brasil é conveniente vacinar-se contra febre amarela (vale por 10 anos) e contra tétano.

Leve também algum remédio para diarréia, pois seu organismo pode estranhar alguma comida típica.

Leve remédio para purificar água – Clor-In – ou água sanitária (3 gotas/litro), pois nem todas as fontes de água na trilha são isentas de contaminação.

Protetor solar é útil porque o sol de montanha é muito forte. Também é útil manteiga de cacau para os lábios. Além do velho repelente, que é indispensável.

Quando se chega de repente (de avião) a um lugar tão alto como La Paz ou Cusco é comum aparecer uma sensação de tonteira e, eventualmente, um ligeiro mal-estar que, na região, é chamado de "soroche". É necessário pois um certo período para adaptação, o qual pode variar de dois dias até uma semana, conforme as condições fisiológicas de cada pessoa e da sua idade. Quanto maior a idade maior a influência da altitude.

O tempo mais comum de adaptação é de três dias. É importante que no primeiro dia você coma pouco e que a comida seja bem leve (uma canja ou uma sopa). É desaconselhado também a ingestão de qualquer bebida alcoólica. É aconselhado tomar-se chá de coca (mate de coca, como dizem) para ajudar a adaptação à altitude. É uma bebida agradável, digestiva e não tem nenhum efeito colateral.

Se precisar, procure nas farmácias em La Paz ou Cusco algum remédio para o "soroche".

Fonte:

http://us.geocities.com/lgvianna/MachuPicchu.htm#saúde

É só o "mii"... Haja batata!


Tanto a batata quanto o milho têm variedades de deixar qualquer estrangeiro boquiaberto. São mais de 4 mil tipos de batatas catalogadas, plantadas pelos incas ao longo de terraços na Cordilheira dos Andes. As amarelas são as preferidas dos peruanos; ainda há as brancas, negras e doces – esta última, companheira de muitos pratos locais.

O Peru é o país com a maior diversidade de tipos de milho – são 35 variedades. Suas cores vão desde o branco e amarelo até o morado (negro) e avermelhado, e a utilização é bem variada: fervido, tostado, como bebida (chicha) e doce. Entre os pratos que levam milho estão o pepián (guisado de peru com milho ralado, cebola, alho e ají, típico do Norte do país), o soltero (favas, milho, cebola e queijo fresco, encontrado em Arequipa, Sul do país) e o tamale doce, que lembra a nossa pamonha.

Fonte: Portal São Francisco

Culinária Peruana

Culinária peruana: cozinha latino-americana com toques orientais

Por Lú Bacheschi

O Peru é riquíssimo em variedade de espécies de peixes e utiliza os pescados em sua culinária desde os tempos dos índios pré-colombianos. Além da batata e do milho os conquistadores espanhóis trouxeram novos ingredientes que se somaram aos já utilizados.

Outras culturas como a italiana e principalmente a oriental - representada por chineses e japoneses, deram origem à culinária peruana, conhecida hoje e muito apreciada em toda a europa e que está sendo bem representada em São Paulo por uma variedade de restaurantes especializados.

Os imigrantes chineses importavam sementes, desde o “jolantau” (alverjas chinesas) até o “chion” (gengibre) e o “sillao”. Depois de cumprirem seus contratos de trabalho, se assentavam nas cidades do litoral, abrindo pequenos estabelecimentos de comida.

Logo os peruanos aprenderam a gostar da nova comida, simples e saborosa e que era vendida nas ruas próximas ao mercado central, onde atualmente é o Bairro Chinês. Um dos pratos que misturou influências da China e do Peru é o “lomo saltado”. As técnicas de fritar movendo chegaram ao Peru na segunda metade do século XIX e colocaram na mesma panela o “ají” peruano junto com o “chion” e o “sillao”. Uma prova da importância da culinária chinesa no Peru é o fato de que, depois de 50 anos da chegada dos imigrantes, praticamente todas as famílias ricas e elegantes de Lima tinham um cozinheiro chinês.

Em 1899, chega ao Peru o navio “Sakura Maru”, trazendo 790 imigrantes japoneses. Estes imigrantes deixaram marcas definitivas na gastronomia peruana. Da mesma forma que os chineses, os japoneses chegaram sozinhos para trabalhar nas fazendas do litoral e também tiveram de trabalhar arduamente no campo. Porém, na década de 20, trouxeram suas famílias e permaneceram no país.

Foi nesta época que surgiram os primeiros restaurantes japoneses e a cozinha peruana incorporou o shoyo e o missô. As famílias japonesas comiam peixe, alimento que os peruanos não costumavam comer nos anos 20 e 30. No final da década de 50, já existiam em Lima alguns restaurantes japoneses que serviam pratos de peixe e mariscos frescos.

Os Incas comiam ceviche marinado em “chicha” (bebida proveniente da fermentação do milho) e vários sucos ácidos de frutas. Foi com a introdução do limão e da cebola pelos espanhóis e do peixe pelos japoneses que surgiu o tradicional ceviche, prato mais ilustre da cozinha peruana (veja receita abaixo)

Os doces

A chegada da cana-de-açúcar foi uma surpresa deliciosa para os peruanos e um complemento perfeito para suas ervas e especiarias, razão pela qual o consumo de açúcar foi muito grande. Os conventos foram os grandes especialistas na elaboração de doces e sobremesas, cada um deles tinha a sua especialidade. Ainda hoje os doces peruanos são europeus com um toque africano.

As características principais destes doces eram as suas cores vibrantes e os formatos trazidos pelos escravos africanos, que eram os cozinheiros das famílias do vice-reinado. Os peruanos adotaram os ritmos da música e das danças africanas, as especiarias e os condimentos aromáticos, que junto com o milho de origem incaica resultou em uma perfeita combinação, como “El manjar blanco” e “ la Natilla”. Os escravos também criaram os “anticuchos”

Fonte: Culinária Peruana

Pisco te dá asas...

A bebida tradicional do Peru é uma aguardente derivada da destilação do “ler mosto”, fermento da uva, e do seu “burusso”, resíduo da uva depois de espremida. O pisco é produzido em vales do Peru e faz parte de uma tradição que vem desde os tempos coloniais.

A destilação já era conhecida pela cultura incaica, provavelmente desde antes do século IX. No entanto, a destilação do pisco só começou a ser preparada depois da chegada dos espanhóis, que trouxeram da Europa a uva moscatel.

O nome pisco está estreitamente ligada ao porto de Pisco, local por onde a bebida era exportada para outros países. A embalagem de transporte era feita em vasilhas cilíndricas, de boca estreita, gargalo curto e com pequenas asas de barro cozido, que depois eram fechadas e lacradas com cera de abelha. Este tipo de embalagem fazia parte da tradição da cultura pré-Inca Paracas, desenvolvida nesta região.

A palavra "pisco" ou "pisko" significa ave ou pássaro no dialeto peruano quéchua. O Porto de Pisco foi batizado com este nome por causa da grande quantidade de pássaros que vivem nas ilhas Ballestas no litoral peruano, onde está localizado o porto.

Lú Bacheschi

Fonte: Culinária Peruana

Curiosidades

Machu Picchu é um nome moderno, dado a uma cidade cujo nome verdadeiro ninguém sabe. Este sítio arqueológico foi abandonado pelos seus habitantes e os espanhóis não chegaram a conhecê-lo. O significado de Machu Picchu é "montanha velha". Este nome foi dado por um cientista americano – Hiram Bingham – ao encontrar o local em 1911.

Em algumas cidades do Peru (em Lima, por exemplo) nas ruas e avenidas as quadras são designadas por números. Isto facilita enormemente a localização das ruas transversais a uma determinada rua conhecida. Por exemplo, a Av. Casemiro Ulloa é transversal à Av. Benavides, entre as quadras 8 e 9.

As ruas de Puno em geral são chamadas de jr. (jirón), que significa rua estreita.

No Peru os nomes das pessoas tem a seqüência de formação diferente da nossa. É assim:

[nome] [sobrenome do pai] [sobrenome da mãe]

Nos Andes existem os "microclimas", fortes variações climáticas em locais próximos. Exemplo: A duas horas a pé de Machu Picchu (no hotel existente na trilha - Wiñaywayna), quase na mesma altitude, temos uma temperatura bem mais fria.

O lago Titicaca é o mais alto do mundo (3815 m.s.n.m.). Sua água, em pontos distantes da margem, pode ser bebida. Suas dimensões extremas, em números redondos são 160 km x 60 km. Como ele pertence ao Peru e à Bolívia, os peruanos costumam dizer que "titi" é do Peru e "caca" (cocô) é da Bolívia.

A designação "criollo" significa descendente dos antigos índios da terra.

Inca era o nome do chefe supremo. Por analogia (de forma incorreta) os historiadores extenderam o nome ao povo que ele governava. O Inca casava-se com a sua irmã.

No povo Inca havia alguns costumes bastantes avançados. Havia uma preocupação muito grande para que todas as crianças tivessem pais para criá-las. Antes de haver um casamento o casal vivia junto (com todas as obrigações conjugais) durante dois anos. Terminado este tempo, se quisessem, poderiam pedir permissão para casar. Também poderiam interromper a experiência em qualquer época, caso ela não estivesse dando certo. Durante a tempo de experiência a mulher tomava chás anticoncepcionais.

Os Incas não possuíam escrita. A comunicação visual era feita por meio de cordéis coloridos, de tamanhos diferentes, paralelos, nos quais eram feitos nós.

Os Incas cultivavam as encostas das montanhas empregando sistemas de terraços (grandes degraus), revestidos de pedra. Iste sistema protegia as encostas das montanhas da erosão das chuvas. Estas construções existem até hoje.

Os Incas sabiam desidratar batatas (há inúmeros tipos na região) e outros vegetais (isto é feito até hoje). A vantagem deste processo é que grandes quantidades de alimentos podiam ser armazenadas nos "tambos". Estes alimentos eram então redistribuidos à população, posteriormente, nos períodos de escassez.

Tambo é uma palavra Quéchua que significa local de armazenamento ou de descanso e, modernamente, mercado. Às vezes aparece como sufixo em algumas palavras, como por exemplo, Ollantaytambo (cidade).

Aqui estão algumas palavras em Quéchua que você vai ouvir muito:

INTI [inti] - sol, o deus sol.

PACHAMAMA [pathamama] - terra, a mãe terra, a deusa terra (de onde vem todas as coisas que nos mantêm vivos).

QUILLA [quilha] - lua.

MAYU [maiú] - rio

RUMI [rumi] - pedra

A maior festa de Cusco é a Inti Raymi a festa do deus Sol que acontece dia 24 de junho. Nesta ocasião não se encontram vagas nos hotéis de Cusco. É necessário fazer reserva com muita antecedência.

Na região de Cusco fala-se Espanhol e Quéchua. Os discursos cívicos são feitos nas duas línguas.

Na região de La Paz fala-se Espanhol e Aymara. Há emissoras de rádio que, de manhã cedo, fazem transmissões em Aymara.

Tanto o Quéchua como o Aymara possuem declinações.

Cusco tem, aproximadamente, a mesma latitude de Salvador, no Brasil.

Quando se entra em Copacabana, vindo do Peru, há necessidade de se pagar ingresso (US$ 0,20).

A coca é uma planta medicinal que tem larga utilização na medicina popular. Em todas as partes é possível tomar-se um mate de coca, como aqui se toma um cafezinho (e ninguém fica "doidão"). Há outras coisas por trás da campanha contra a coca.

Lhamas, alpacas e vicunhas são animais parecidos. Eles vivem, em estado natural, a partir da altitude de 4 000 m. Todos os três fornecem lã sendo a mais suave (e mais cara) a de vicunha e a mais grosseira a de lhama. Os lhamas também podem ser utilizados como animais de carga, mas as alpacas e a vicunhas não. Uma característica comum a esses animais é que se eles se sentem incomodados por alguém eles lhes cospem em cima.

Paul Simon viveu em Urubamba.

Ao visitar os sítios arqueológicos, tenha sempre na sua bagagem alguns objetos úteis de pouco valor (canetas, pequenos cadernos ou balas por exemplo), pois podem surgir crianças ou até mesmo adultos dispostos a fazer algum tipo de troca. É bem mais emocionante do que comprar.

Na Bolívia e no Peru muitas lojas fecham para o almoço (às vezes das 12:00 às 15:00).

Em La Paz, na Calle Eloy Salmón encontram-se aparelhos eletrônicos, relógios e máquinas fotográficas a preços de Nova Iorque (ela fica perto da Calle Sagarnaga).

Fonte:

http://us.geocities.com/lgvianna/MachuPicchu.htm#saúde

segunda-feira, 7 de setembro de 2009

Mapeando Roteiro

Convido todos a começar a viagem... Para vizualizar o roteiro, é só clicar no link abaixo do mapa.


Visualizar Peruando no Perú em um mapa maior

Traçando o Roteiro...

Oi pessoal

Já pesquisei com amigos que fizeram a viagem e na internet. Proponho o seguinte... Quero a opinião de todos, se está bom, cansativo, etc..

Dia 0 - Vocês saem de Fortaleza a tarde, dormem em São Paulo.

Dia 1 - Saímos de manhã para Cuzco. Chegamos no fim do dia, nesse dia vai dar para jantar e fazer a adaptação à altitude; Dormir, dormir.

Dia 2 - No dia seguinte - museus e a própria cidade de Cuzco, sem viagens.

Dia 3 - De trem para Machu Picchu de manhã cedo, chegamos as 10h (3 horas de viagem) e voltamos as 15h30; teremos 5h30 para meditar no alto da montanha e depois voltar no sacolejo de trem, dormindo e vendo o por do sol;

Dia 4 - Ruinas e um pouco de turismo em Cuzco

Dia 5 - Saímos de manhã cedo para uma viagem de 11h de trem a Puno - onde tem o Lago Titicaca. Dizem que apesar de longa é uma das viagens mais lindas do mundo, vista espetacular e trem com almoço e todo conforto; a opção é ir de avião, mas parece que o trem é parte mais legal da viagem - Pernoite em Puno;

Dia 6 - Passeio ao sol no lago - dia todo - Pernoite em Puno;

Dia 7 - De avião para Lima - manhã. E as 12h para São Paulo e Fortaleza;

Como não tem trem para Puno todo dia, só tem dia 10 e dia 14. Teremos que iniciar a viagem - dia 1, partir de São Paulo - nos dias 6 ou dia 10; O que vocês acham?

Para definir, vamos fazer uma rodada de comentários de quem tiver mais informações e checar (Assis) a disponibilidade de vôo da Tam com milha nessas datas. As reservas de trem e de vôo interno pode ser feita por internet.

um beijo,

Georgia